
Enquanto elaborava o trabalho apercebi-me do quão sensível é este tema, e da dificuldade de adoptar uma posição bem definida. Sim, descobri que não concordava plenamente com nenhuma das argumentações dos textos que nos foram dados.
Quer dizer há partes que nos deixam a pensar há outras que olhamos e dizemos: “Isto é ridículo!”
Claro que só quem passa por elas é que se pode ter noção da realidade e ter um bom argumento ou até uma opinião.
Mas como já como passei por algo parecido posso dizer que por vezes as pessoas falam do que não sabem.
Eu tive um aborto às 8 semanas posso dizer que era um bocado de carne apenas, não sou médica mas sei aquilo que vi e sei que aquele bocado de carne ainda não respirava, ainda não tinha coração, não tinha membros, como tinha dito era apenas só um bocado de carne.
Na minha opinião o feto só é um ser como nós a partir das 12 semanas pois só aí é que começa a sua formação.
Um dos principais argumentos pró-escolha é que para se ter direito à vida é preciso ter o desejo desse direito e só se pode desejar se houver uma consciência. O feto ainda não tem essa consciência.
Consideramos que este argumento não pode ser considerado válido uma vez que assim, por exemplo, os fetos humanos não têm direito à vida, porque não possuem consciência assim como as crianças nos primeiros meses de vida (Tooley sustenta). Assim, o argumento “É preciso ter desejo..se houver consciência” não pode ser justificação para a despenalização do aborto.
Como eu tinha referido no inicio eu acho que o feto tem consciência a partir das 12 semanas, pode não ter até lá mas a partir que ele se forma eu acho que ele tem consciência e tem direito á vida, mas continuo a achar que a decisão do aborto deve de partir por parte da mãe, pois só ela sabe o que é melhor para o seu bebé e para si.
Passando à análise dos argumentos pró-vida, Don Marquis diz que o aborto é errado porque priva o feto de um futuro que possa valorizar.
Temos que ver que realmente um feto pode se valorizar futuramente mas é depois de ele nascer mas até lá se a mãe o assim decidir pois se concordarmos com Don Marquis então não usávamos contracepção.
Eu não sou a favor de andar a fazer abortos aí a torto e a direito, há que haver consciência dos actos de cada um.
Para isso não acontecer tem que haver bastante informação acerca da contracepção mas se formos pela ideia de Don Marquis então fazia-mos filhos aí à toa e se não os quiséssemos dávamos para adopção, abandonando-os, ou até mal tratando-os porque não foi desejado.
Como todos sabem, as sequelas de um aborto podem ser bastante graves, não só a nível físico. É que ao abortar, mesmo antes das vinte e cinco semanas, não se deixa de estar a impedir que uma nova vida humana se desenvolva, e esta realidade pode acarretar problemas psicológicos para a mulher e para todas as outras pessoas envolvidas, pelo que o acompanhamento médico é necessário.
Assim, surge outro importante assunto que não tem sido levado suficientemente a sério em Portugal: a informação. Pensei, desta forma, que se a informação e os apoios fossem mais difundidos poderíamos evitar muitos casos de aborto e até gravidezes indesejadas, logo a política de despenalização deveria ser precedida de uma política de consciencialização e esclarecimento junto dos mais jovens.
Como mulher que sou dou, portanto, a elas a liberdade de escolha e, no entanto, tentar prevenir estes casos mesmo antes de eles acontecerem.
A despenalização e sobretudo a consciencialização são, sem dúvida, as rotas que Portugal deve abraçar para “entrar” finalmente no século XXI.
Quer dizer há partes que nos deixam a pensar há outras que olhamos e dizemos: “Isto é ridículo!”
Claro que só quem passa por elas é que se pode ter noção da realidade e ter um bom argumento ou até uma opinião.
Mas como já como passei por algo parecido posso dizer que por vezes as pessoas falam do que não sabem.
Eu tive um aborto às 8 semanas posso dizer que era um bocado de carne apenas, não sou médica mas sei aquilo que vi e sei que aquele bocado de carne ainda não respirava, ainda não tinha coração, não tinha membros, como tinha dito era apenas só um bocado de carne.
Na minha opinião o feto só é um ser como nós a partir das 12 semanas pois só aí é que começa a sua formação.
Um dos principais argumentos pró-escolha é que para se ter direito à vida é preciso ter o desejo desse direito e só se pode desejar se houver uma consciência. O feto ainda não tem essa consciência.
Consideramos que este argumento não pode ser considerado válido uma vez que assim, por exemplo, os fetos humanos não têm direito à vida, porque não possuem consciência assim como as crianças nos primeiros meses de vida (Tooley sustenta). Assim, o argumento “É preciso ter desejo..se houver consciência” não pode ser justificação para a despenalização do aborto.
Como eu tinha referido no inicio eu acho que o feto tem consciência a partir das 12 semanas, pode não ter até lá mas a partir que ele se forma eu acho que ele tem consciência e tem direito á vida, mas continuo a achar que a decisão do aborto deve de partir por parte da mãe, pois só ela sabe o que é melhor para o seu bebé e para si.
Passando à análise dos argumentos pró-vida, Don Marquis diz que o aborto é errado porque priva o feto de um futuro que possa valorizar.
Temos que ver que realmente um feto pode se valorizar futuramente mas é depois de ele nascer mas até lá se a mãe o assim decidir pois se concordarmos com Don Marquis então não usávamos contracepção.
Eu não sou a favor de andar a fazer abortos aí a torto e a direito, há que haver consciência dos actos de cada um.
Para isso não acontecer tem que haver bastante informação acerca da contracepção mas se formos pela ideia de Don Marquis então fazia-mos filhos aí à toa e se não os quiséssemos dávamos para adopção, abandonando-os, ou até mal tratando-os porque não foi desejado.
Como todos sabem, as sequelas de um aborto podem ser bastante graves, não só a nível físico. É que ao abortar, mesmo antes das vinte e cinco semanas, não se deixa de estar a impedir que uma nova vida humana se desenvolva, e esta realidade pode acarretar problemas psicológicos para a mulher e para todas as outras pessoas envolvidas, pelo que o acompanhamento médico é necessário.
Assim, surge outro importante assunto que não tem sido levado suficientemente a sério em Portugal: a informação. Pensei, desta forma, que se a informação e os apoios fossem mais difundidos poderíamos evitar muitos casos de aborto e até gravidezes indesejadas, logo a política de despenalização deveria ser precedida de uma política de consciencialização e esclarecimento junto dos mais jovens.
Como mulher que sou dou, portanto, a elas a liberdade de escolha e, no entanto, tentar prevenir estes casos mesmo antes de eles acontecerem.
A despenalização e sobretudo a consciencialização são, sem dúvida, as rotas que Portugal deve abraçar para “entrar” finalmente no século XXI.

Sem comentários:
Enviar um comentário